27 Jan TRAVASSÔ CELEBROU O CENTENÁRIO DOS MÁRTIRES DE MARROCOS
Com grande solenidade e numerosa participação de fiéis, vindos de muitos lugares, incluindo de Países longínquos, a vila de Travassô, mais uma vez deu largas à sua alegria, louvor e gratidão aos Santos Mártires de Marrocos, por ocasião do 8.º centenário do seu martírio. Uma devoção arraigada na tradição e na fé daquele povo, que os celebra há dezenas de anos, também em ligação com a Província Portuguesa da Ordem Franciscana, de que são Padroeiros.
Graças ao esforço do seu Pároco, o P. Júlio Grangeia, e da Gerência da Irmandade dos Santos Mártires, e não só, este ano os festejos revestiram-se de novo esplendor e com iniciativas que os valorizaram.
Integrado na “novena” preparatória, no próprio dia 16, foi solenemente inaugurado um “Memorial” junto à igreja paroquial, que fica a assinalar esta data festiva.
No dia 17, o nosso confrade, Frei Vítor Melícias, proferiu uma bela Conferência, na sede da “Orquestra Filarmónica 12 de Abril”. Sob o tema “Martírio e Santidade”. Nela apresentou agradável testemunho sobre a vida dos Mártires, que mereceu fortes aplausos dos que o escutaram, como sinal de gratidão.
Seguiras, nos dias 18 e 19,sábado e domingo, as festas litúrgicas. O número de participantes de Travassô e de outras proveniências aumentou muito, como já é costume. Muitos, da terra e de fora, aproveitaram a presença dos diversos sacerdotes para se reconciliarem pelo sacramento da confissão, tanto no dia 18, à tarde, como no dia 19, de manhã.
Quem vem pela primeira vez a esta celebração fica impressionado com o aspecto penitencial que caracteriza as duas procissões: a nocturna – procissão penitencial, antigamente conhecida por “Procissão dos nus” e a diurna. Os diversos andores, lindamente ornamentados, com suas imagens, na quase totalidade de santos franciscanos, são convite a reflectir naquilo que eles foram em vida e no que cada um de nós é chamado a ser. Foi isto que Frei Hermínio salientou no dia 19 quando, antes da celebração da Eucaristia, usando a instalação sonora, enquanto as imagens e o povo se aproximavam da igreja.
A Festa grande teve o seu prato forte, como habitualmente, na celebração da Eucaristia campal de encerramento.
De assinalar a presença de cerca de 40 irmãos da Ordem Franciscana Secular (Fraternidades de Aveiro e Borralha) e 7 irmãos da 1.ª Ordem, entre os quais Frei Armindo de Carvalho, Ministro Provincial, que pregou na Missa de Festa, além de Frei António Castro e de Frei Vítor Melícias, que tivera de se ausentar após a Conferência proferida no dia 17.
Ao bom povo de Travassô uma palavra de Parabéns. Também de agradecimento pela maneira amiga e fraterna como acolheu em suas casas os humildes irmãos de burel castanho vestidos, como os Mártires de Marrocos, que vieram participar e ajudar a festa.
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